Arsène Lupin E A Garota De Olhos Verdes Maurice Leblanc
Valérie estava atônita. De que suspeita ele falava? Com que propósito? Sentia uma ansiedade crescente e confusa, causada pela insistência realmente dolorosa do seu interlocutor. Entre suas mãos abertas, ela pesava a massa de pérolas amontoadas, e agora esse volume parecia tornar-se cada vez mais leve. Ela examinou, e os seus olhos discerniam cores diferentes, reflexos desconhecidos, uma semelhança chocante, uma perfeição equívoca, todo um conjunto de detalhes perturbadores. Nas sombras de sua mente a verdade começava a brilhar, cada vez mais distinta e ameaçadora.
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